NARRATIVAS DA RP

 NARRATIVAS PRODUZIDAS PELOS OS  BOLSISITAS APARTIR DAS VIVÊNCIAS E IMPRESSÕES DAS ATIVIDADES REALIZADAS NA RP



TEMÁTICA

Quem sou eu na RP?  Expectativa x Realidade na residência?



Residente: Maria de Sousa C e Castro.

Escola: EEEP Presidente Roosevelt


No diálogo que aconteceu no grupo formativo foi interessante perceber as variadas visões sobre a escola e suas expectativas, onde é notório que cada residente fala de acordo com suas vivências, sejam de acordo com a escola onde estudou, pública ou particular, seja com as experiências em bolsas e com isso alguns já esperavam tal receptividade e outros não imaginavam o que iam encarar. Bom, eu sou a residente que ainda está em processo de adaptação às atividades, sentindo ainda dificuldades de compreender a dinâmica de organização e assim sem conseguir devidamente contribuir, auxiliar e/ou propor da melhor forma possível tanto para com o programa Residência Pedagógica, como para o coletivo e individualmente. Mas apesar disso, ainda estou bastante empolgada para trabalhar com o grupo e colocar as atividades em prática, visto a gama de ideias que o mesmo sempre que possível propõe. Quando tentei o processo seletivo para o programa estava cheia de anseios, ansiedades e muita vontade de aprender. Por ter tido uma excelente experiência com o PIBID - e aqui reitero saber que são programas diferentes mas com a mesma essência e objetivo, a escola, na minha visão - coloco mais expectativa ainda na RP e principalmente no contato com a preceptora e gestão escolar, porém com todos os percalços e dinâmicas diferentes na escola neste momento, ainda não tive o contato ou comunicação que esperava e ainda espero ainda ter pra facilitar as atividades. Além disso, a importância de pensar na escola como uma continuidade do nosso dia-a-dia e não algo separado, nos mostra as diversas realidades e em como elas se agravaram neste momento de pandemia que vivemos. Então pensar numa escola real e com dificuldades como qualquer outro ambiente, mas com o desejo contínuo de buscar o melhor para o ensino-aprendizagem dos alunos apesar de todos os obstáculos.


Residente:  ANA ERIKA MARTINS FERNANDES

Escola: EEEP Presidente Roosevelt

Na residência pedagógica estou fazendo papel de observadora. Na Escola Presidente Roosevelt, faço observação das aulas de Biologia da professora Cíntia e a partir dessas observações reflito, pesquiso e faço minhas conclusões. Esperava estar fazendo planejamentos de aulas e dando aulas, mas a escola está com seu calendário totalmente planejado, além disso, chegamos de repente na Presidente Roosevelt e devemos seguir o que já está estabelecido pela gestão. Espero no próximo ano poder exercer meu papel na bolsa verdadeiramente e contribuir no que puder na escola. Expectativa x realidade Confesso que esperava estar sedo mais ativa na bolsa, dando aulas, planejando, pesquisando, mas entendo perfeitamente a situação que estamos hoje. Gostaria, mesmo que virtualmente, de conhecer mais os estudante e a professora. Gostaria de interagir mais, compartilhar vivencias e aprender com eles. Infelizmente, estou apenas assistindo as aulas da professora Cintia, mas creio que esse cenário brevemente mudará e vamos poder estar juntos. Como Precista, buscarei ao máximo introduzir meus conhecimentos sobre Aprendizagem Cooperativa, ouvir as histórias de vida, compartilhar os conhecimentos, exercer habilidades sociais, se possível, realizar oficinas sobre a AC para que cada vez mais o aprendizado se torne dinâmico e atrativo para nós professores e principalmente para os estudantes.


Residente: Yvana Patrícia da Silva Barros

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 


Desde que entrei para a Licenciatura, possuo uma grande vontade de estar em ambientes escolares e assim obter experiências para melhorar a minha prática docente, em outras palavras, desejo aprender e conseguir ser a minha melhor versão de uma profissional de educação. Tive algumas experiências no decorrer da minha graduação, mas mesmo após tais experiências, ainda senti uma necessidade de aprender mais e me inserir em locais que me permitissem o exercício da educação, e como eu já conhecia a RP e sabia os seus objetivos, aguardei uma oportunidade para tentar ingressar na mesma. Tive muitas expectativas com a minha entrada na RP, onde as principais a serem mencionadas estão voltadas a tornar minha formação de mais crítica (que foi iniciada no PIBID), entender melhor a relação aluno-professor e como enfrentar as dificuldades que acompanham a trajetória dos profissionais de educação. No mais, tenho as expectativas de uma maior autonomia em sala de aula, mais facilidade em estar diante de salas de aulas com muitos alunos, contribuir com o que fosse possível para ajudar os alunos a assimilarem os conteúdos e por fim, contribuir com a formação de uma escola mais humana e capaz de transformações sociais. De fato, minhas expectativas perante a RP já se mostraram positivas, apesar de ainda estar no começo. Essas expectativas têm sido alcançadas de uma outra forma, devido as circunstâncias atuais que estamos vivendo. Estou tentando fazer o máximo para que a minha participação tenha muito o que agregar positivamente, apesar de muitas dificuldades ainda presentes, isso devido a minha personalidade. Sou a pessoa que está em uma batalha para vencer alguns medos e assim evoluir para uma futura profissional de educação capacitada para atingir meus objetivos e expectativas, tanto pessoas, como sociais.


Residente: Lara Oliveira

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 


Quem eu sou como residente? É uma pergunta com uma resposta ainda em construção, estamos no início dos trabalhos na escola junto com a professora preceptora e estamos nos ambientando na realidade da escola durante o período de ensino remoto, ou seja, não tivemos tempo para criarmos uma identidade dentro da Residência Pedagógica (RP). Pegando um gancho a pergunta feita é possível fazermos outras perguntas: quem eu pretendo ser como residente? Qual identidade pretendo formar dentro da RP? Em relação às expectativas x realidade devo dizer que não teve muita discrepância, a  escola foi super receptiva: alunos, corpo docente, coordenação, direção. A professora preceptora sempre está disponível para ajudar, tirar dúvidas e em relação ao suporte, incentivo e abertura para trabalharmos temos de sobra. Participamos da reunião dos professores e pude observar a preocupação deles em relação aos alunos, a baixa frequência e adesão dos mesmos as aulas na forma remota. É inspirador ver a mobilização deles para resgatar e incentivar os alunos, é esperançoso ver que em mesmo a esses tempos tortuosos que a educação enfrenta ainda há resiliência por parte de alguns docentes. Fiquei surpresa em ver o esforço e o amor deles pelo que fazem, pois incontáveis vezes já me deparei com os tais questionamentos: é isso mesmo que quer fazer? Professora? Mas tão nova, ainda tem tempo de desistir e ouvir tais comentários e questionamentos é desencorajador e desmotivante. Na primeira semana em que estávamos na escola tivemos a oportunidade de participar de uma feira com apresentações de trabalhos feitos e apresentados pelos alunos, foi uma experiência incrível e me deixou totalmente sem palavras ao ver o resultado do esforço conjunto entre professores e alunos. Ver que em meio a pandemia que estamos enfrentando, nesse modo atípico de ensino que eles estão tendo, apesar de tudo isso eles fizeram o melhor que podiam e apresentaram e o resultado foram trabalhos com temas relevantes e discussões riquíssimas e atuais. Na semana seguinte à feira começaram as regências, na primeira regência eu e minha dupla ficamos com uma turma da noite e foi uma experiência boa. Estava nervosa,insegura, medo de falhar por ser o primeiro contato com os alunos e ainda por cima uma turma no período da noite, ainda mais sendo minha primeira experiência com alunos do ensino médio. No geral a aula foi boa, penso que conseguimos cumprir com o que planejamos e o que foi nos foi proposto, claro que a realidade do ensino não é a das melhores, mas estamos nos esforçando para dar o nosso melhor e agregar o máximo possível nessa jornada que é nova tanto para os alunos quanto para nós e para os demais professores. Na segunda regência foi um pouco mais tranquilo, também para uma turma da noite, o nervosismo e a insegurança ainda estavam lá, mas aproveitei mais o momento do que na primeira. A terceira regência eu aproveitei totalmente o momento, estava mais relaxada, segura (não totalmente, porém mais que as outras vezes) talvez por ser um assunto que gosto tenha me permitido estar mais à vontade. Tenho muito o que melhorar e a cada novo passo dado na Residência Pedagógica junto com os demais bolsistas será um novo aprendizado e aperfeiçoamento daquilo que já sabemos.


Residente: Wilker

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 


Resolvi me inscrever no processo seletivo da residência pedagógica porque sempre senti a necessidade, dentro do curso de ciências biológicas da UFC, mas acredito que não limita-se a ele, de uma formação mais sólida voltada aos núcleos formativos de licenciatura e sobretudo de prática docente. Portanto, minhas expectativas estiveram e estão voltadas a esses aspectos: que eu possa ter uma formação mais abrangente e crítica acerca do papel do professor, sobre a importância da escola pública como instrumento de inclusão social, que possa fazer uma análise de documentos que norteiam a educação básica, além claro, de ter um “treinamento de prática do docente” por meio das regências na escola. A realidade, até o momento, tem sido delineada a atender a essas expectativas, mais para as práticas que para a formação teórica, contudo, cabe a ressalva de que estamos no início e ainda há um longo caminho a percorrer. Na residência, tenho bastante disposição para aprender, embora muitas das vezes, seja mais contido em relação às atividades que precisam de certa interação, isso é decorrente da minha própria personalidade. Muitas das vezes me vejo muito como sonhador que foge um pouco a realidade falando sobre transformações sociais por meio da educação, às vezes até de formamirabolante, mas sempre acreditei que a profissão que escolhi tem a potência de fazer do mundo um lugar melhor.


Residente:  Talita Siqueira Cruz

Escola: EEEP Presidente Roosevelt

Desde o segundo semestre da graduação, meu interesse pela docência só aumenta, consequentemente minhas experiências como docente também, pois fui em busca disso. Todas as disciplinas pedagógicas me fizeram gostar mais e mais da ideia de ser professora e me mostraram, também, a responsabilidade, assim como, a dificuldade dessa escolha. Assim, juntamente com minhas vivências extracurriculares, me tornei uma pessoa muito apaixonada pela licenciatura, que anseia fazer a diferença dentro das salas de aula, é um dos meus maiores desejos atualmente. Tenho muita vontade de aprender e me preparar para minha futura profissão, afinal adversidades não faltarão e espero estar capacitada e conseguir lidar com elas. E foi dessa forma e com esse espírito que entrei na Residência Pedagógica. Muito empolgada, motivada e esperando uma imersão transformadora a partir do convívio intenso com os alunos e com a preceptora da escola. Creio que sou uma residente com muita força de vontade para aprender, muita autocrítica e imersa nas reflexões que a Educação e o ato de ensinar proporcionam. Acredito que a maior expectativa era voltar para dentro da Escola Pública e experienciar essa nova situação de entrar em sala de aula, agora, como professora, de modo continuado e mais vezes do que nos estágios obrigatórios. Contudo a realidade é outra, devido ao contexto pandêmico atual, a dinâmica da escola mudou totalmente, utilizando o ensino remoto como "salvação", o que gera diversas dificuldades, de forma generalizada para professores e alunos, e as quais impactam, também, a adaptação e a atividade dos bolsistas. Isso só confirma, mais uma vez, como a escola é parte inerente da sociedade e é completamente impactada por toda conjuntura social em que está inserida. Torço para que o panorama melhore e a atuação dentro da residência volte ao "normal".

Residente:  Caio T Silveira

Escola: EEEP Presidente Roosevelt


Encontro-me cursando o último semestre na faculdade, no entanto, a ideia de ser um professor é, de certa forma, nova para mim. Há apenas quatro semestres atrás decidi mudar do bacharelado para licenciatura e a partir de então cursei todas as disciplinas específicas dessa modalidade em apenas três semestres, de forma que minha formação como docente foi um tanto acelerada. Isso fez com que eu sentisse que não possuía experiências práticas suficientes para lidar com a realidade nas escolas, portanto, a RP surgiu para mim como uma oportunidade de me aproximar desse ambiente escolar. Me vejo na Residência Pedagógica como um aprendiz de professor, disposto a aprender com minhas vivências e as experiências compartilhadas de colegas e professores. Minhas expectativas em relação à RP eram de me inserir no ambiente escolar de forma mais ativa, no entanto, devido ao advento do ensino remoto, a proximidade com o ambiente “físico” da escola não foi possível. Porém, estamos tendo a oportunidade de observar um momento singular na educação, no qual diversas ideias pedagógicas, como a ideia de ensino remoto, são colocadas à prova e a realidade da desigualdade no país está escancarada nas instituições de ensino.


Residente:  Ana Hélia Sousa Benicio

Escola: EEEP Presidente Roosevelt

Meu nome é Hélia, sou da licenciatura em Ciências Biológicas, e entrei na RP procurando uma maior imersão nas escolas públicas, na busca de obter mais experiência para me tornar uma profissional mais capacitada. Contudo, antes da RP eu fazia parte de outro projeto que também atuava nas escolas pública, o Programa de Estímulo à cooperação na Escola, conhecido como PRECE. Esse projeto era voltado a promoção de uma parceria da Universidade com as escolas públicas desenvolvendo atividades com base na cooperação e na solidariedade. Nele, eu pude conhecer a metodologia da aprendizagem cooperativa, onde, os próprios alunos constroem o seu conhecimento, formando parcerias entre os professores e os colegas, mas sendo ele, o aluno, o protagonista no seu processo de aprendizagem usando como base os pilares da aprendizagem cooperativa, e são eles Ênfase na interdependência positiva, Responsabilidade individual, Habilidades sociais, Estímulo à interação promotora e o Processamento de grupo. Então, eu chego na RP com essa bagagem, e pretendo disseminar o máximo que eu puder sobre a aprendizagem cooperativa, pois acredito mesmo que essa metodologia pode mudar a realidade de muitos alunos das escolas públicas.

Residente: Lucas Vinícius

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 

Como recém chegado ao título de bolsista pela Residência Pedagógica tenho algumas expectativas com relação ao programa, por exemplo: vou ter a oportunidade agora de atuar na “linha de frente” na área da educação nacional como professor no ambiente escolar, mesmo que atualmente a humanidade esteja enfrentando uma fatalidade com o advento da pandemia, o desafio como professor vendo sendo colocado a prova, a diversidade de criatividade com qual esses profissionais vêm atuando com o que tem em casa e fazendo de tudo para suprir o modelo de ensino tradicional presencial é algo admirador. Tenho grandes planos de crescer como pessoa e profissional tendo esse contato mesmo que de forma remota com a realidade vivida pelos alunos e os problemas as quais eles estão enfrentando, mesmo eu estando na mesma condição quando comparado ao ensino superior, contudo a diversidade de realidades é algo que deve atenção para o amadurecimento. Tive a oportunidade de acompanhar algumas aulas da professora Ariana e perceber como está o convívio da turma com relação ao professor e vemos algo semelhante ao já presenciado no ensino superior. Uma grande “dose” de monólogos e poucos momentos de interação com os alunos. Ser residente ainda nesse atual cenário em que nos encontramos é simplesmente desafiador e ao mesmo tempo ambicioso tendo em vista as dificuldades que enfrentaremos será muito “hardcore”, mas lembrando da inovação e um pingo de criatividade nós podemos mudar a metodologia hoje empregada e quem sabe poder desfrutar de uma maneira mais eficiente desse modelo de ensino remoto.


Residente: Milena Pereira Brandão

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 

Sou Milena, uma das residentes da escola Antonieta Siqueira cuja preceptora é a professora Ariana, que é coordenadora da turma do terceiro ano A e busca sempre uma aproximação direta com os alunos, principalmente dessa turma, por meio de jogos e interações extracurriculares e, como ouvinte e observador desse processo apreendi que parte do fazer docente envolve metodologias que não são ensinadas em disciplinas didáticas. Meu papel como residente tem sido auxiliar o corpo gestor da escola. Por muitas vezes, nota-se um entrave dos professores e alunos mais velhos com as novas tecnologias, que vem sendo extremamente necessárias no cenário atual e os residentes no geral têm ajudado bastante nesse quesito de compartilhar e democratizar o entendimento a elas. Infelizmente o acesso a internet ou rede de dados não pode ser facilmente democratizado por nós. Parte da minha expectativa para a Residência era conhecer o ambiente escolar, incluindo espaço físico, estrutura e organização, principalmente por eu ainda não ter contato suficiente com escolas da rede pública, já que nunca estudei em uma ou sequer consegui realizar 2 meses completos de estágio supervisionado, devido a pandemia. Mas quando iniciaram as atividades na escola, mesmo que de maneira remota, tive o prazer de conhecer a gestão do Antonieta que desde o primeiro momento tem mantido uma imagem de integridade digna de admiração. A preocupação com cada aluno, o ato de ir buscar, engajar, buscar formas e meios de evitar a evasão escolar com jogos, rodas de conversa, gincana com atividades que estimulem a criatividade e uma semana inteira de atividades lúdicas. Em função disso, desejo e preciso compreender a realidade em que esses alunos estão inseridos. Creio que muito mais do que vocação, o que determina um bom profissional é a prática e a observação, requisitos imprescindíveis na formação de professores. Não vejo alunos como páginas em branco em um livro no qual eu irei escrever, os vejo como pessoas que escrevem a própria história e professores apenas auxiliam nessa trajetória. Quero ter voz, mas também quero saber ouvir o que cada um dos alunos têm de história para contar. Todos estão inseridos em um contexto que não conheço, portanto continuarei observando atentamente para entender o que posso fazer pelo rumo dessas narrativas. Agora, vejo que a minha narrativa não é mais protagonista e que muitas das narrativas que poderiam ser escritas estão apagadas porque muitos alunos não estão tendo acesso, um apagão de conhecimento patrocinado pela desigualdade.



TEMÁTICA

O que eu fiz na RP? O que a RP fez em mim?


Residente: Maria de Sousa C e Castro.

Escola: EEEP Presidente Roosevelt


Bom, eu já participei de alguns momentos como os painéis, reuniões gerais e com os grupos específico da escola, reuniões formativas e semana pedagógica, além disso, como exemplo de algo produzido, tenho o material para o projeto RP Bio no Enem, no qual junto com outro residente reformulamos jogos conhecidos e adaptamos para a botânica, na qual fiquei muito feliz por conseguirmos criarmos e ver como podemos tentar alcançar os estudantes com maneiras diferentes e divertidas. Além disso, dei início finalmente às regências, mas ainda não posso falar tanto sobre pois só foi uma regência e de forma apenas para conhecer os alunos e fazer a avaliação diagnóstica. Apesar de um pouco receosa e com medo, continuo empolgada para participar e contribuir com o projeto. A RP está me fazendo refletir a todo momento e a toda reunião em como ser uma professora e como eu quero ser, além dos caminhos a seguir para alcançar estes objetivos. E uma das principais coisas que a RP está fazendo em mim é forçar a ter organização, visto que o planejamento é uma das partes principais da vida de um professor. O programa nos possibilita discutir e refletir maneiras para melhorar a prática docente junto com o grupo gestor da escola e com os próprios residentes, além de nos incentivar a seguir na carreira docente com as experiências trocadas mesmo que de forma remotamente no momento, mas que já de grande importância para encarar as várias demandas e dificuldades da escola.


Residente: José Abraão Rodrigues Coelho

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 


Quando a pergunta se refere ao que fiz na residência pedagógica começo dizendo que muitas coisas, pois realmente é uma infinidade de oportunidades que surgem nos caminhos que trilhamos aqui. Uma das coisas que mais me surpreendeu foi a oportunidade de poder ser avaliador de uma feira de exposição de trabalhos, algo que pensei realizar apenas com alguns anos de professor, mas que foi de grande prazer e proveito, porém não tenho parado aí. Dentro da escola onde estou realizando a residência já participei de várias reuniões de planejamento, algo que tem sido muito bom pra começar a imergir nessa realidade, pois o planejamento é fundamental para um professor e, poder compartilhar ideias e ouvir opiniões de outros colegas e de uma professora que já tem muita experiência, ajuda muito. Além disso, os planejamentos que fazemos com nossas duplas tem sido muito bacana, pois são dois “professores” diferentes com ideias inusitadas pra apresentar conteúdos de forma bem divertida e de fácil compreensão, então eu tenho muito a agradecer a minha dupla por ter compartilhado tantas coisas comigo. Nesse período de 3 meses já fizemos muito, seja dar aulas, planejar, preparar apresentações, participar de reuniões de conselho escolar e palestras, dar aulas de recuperação, fazer material de revisão para o ENEM e diversas outras atividades. Uma dessas que eu mais gostei foi a preparação de material para preparação pro ENEM, pois fizemos uma revistinha de botânica, o assunto que eu mais gosto, com conceitos que podem ajudar bastante e joguinhos que conseguem introduzir esses conceito de forma mais leve. Já o que a residência tem feito em mim ? Com certeza o amadurecimento, pois todas essas experiências e a vivência com alguns alunos, mesmo que virtual, nos mostra novas realidades que devemos nos adequar, e situações inesperadas que podemos enfrentar e ter que agir da forma mais coerente e ética. Estar na residência é realmente um grande prazer, pois nossa cabeça muda ao estar presente em uma realidade como a escola e principalmente agora que estamos na escola virtualmente, então os principais aspectos que a residência tem feito em mim é o amadurecimento e a flexibilidade.


Residente: DANIEL ESSES NOBRE

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 


Durante esses poucos meses que se passaram desde o início do Programa de Residência Pedagógica, fui, ao pouco, entendendo meu papel dentro do programa e da escola. Os feitos não foram muitos (ainda), mas é bastante engrandecedor tudo que venho vivenciando. Uma das atividades mais básicas, mas a mais importante é a regência. É muito gratificante compartilhar conhecimentos e participar do processo de ensino-aprendizagem dos alunos. O modo como as aulas são ministradas, por todos os motivos relacionados ao ensino remoto, ainda é muito limitado, mas isso me faz refletir sobre essa situação e pensar em jeitos que chamem a atenção dos alunos para uma maior participação destes. Exemplos bem legais foram as gincanas realizadas ano passado na escola Antonieta Siqueira, que tive a oportunidade de participar, como as apresentações realizadas por alunos do 1o e 2o anos sobre temas muito pertinentes e importantes de serem trabalhados, como cyberbullying, e as atividades para os 3o anos, com feiras das profissões, quiz e jogos. A montagem de material para o ENEM foi também uma experiência muito boa. Pesquisar sobre Ecologia de forma que chamasse atenção dos alunos, utilizando filmes da Disney como exemplo foi muito divertido. Saber que, como professor, não estou preso apenas a planejamentos e regências e que, sempre que possível, posso (e devo) realizar pesquisas, escrever trabalhos e criar materiais didáticos. Além de por a mão na massa, também há os momentos de observação. Pude observar diversas reuniões de planejamento da escola e, em todas, me senti muito sortudo de, mesmo sendo apenas numa bolsa, estar atuando na escola que estou. As equipes de docentes e de gestão são muito empáticas e preocupadas com o bem-estar dos alunos, sempre buscando as melhores formas de ensino para contemplar em primeiro lugar a aprendizagem destes, levando em conta suas particularidades, seus contextos, suas realidades. Dessa forma, a RP faz uma grande diferença na minha vida como discente e futuro docente, pois me faz ver e fazer muitas atividades interessantes e importantes para mim, para minha formação, para os alunos e para a escola, me mostrando, mesmo que minimamente, como é ser professor.


Residente:  Lívia Guimarães

Escola: EEEP Presidente Roosevelt

Continuo vendo que fiz pouco na RP mas vejo que tudo está para melhorar com as regências chegando pois uma das coisas que mais sinto falta é o contato com os estudantes e mesmo que não vá ser presencial tenho esperanças de ser muito bom e proveitoso pois pelo que já vi dos estudantes eles são muito legais. O que mais fiz na RP até agora foi observar e pensar e acho que está cada vez mais próximo o momento de equilibrar o observar, pensar e agir. Quanto ao que a RP fez em mim ainda não sei exatamente dizer mas sempre vejo tudo que eu participo como algo que me modifica mas ainda acho muito cedo para dizer o que a RP fez em mim pois mudanças assim são graduais e lentas e as vezes até quase impercetíveis.


Residente:  ANA ERIKA MARTINS FERNANDES

Escola: EEEP Presidente Roosevelt

Em minha opinião, tenho contribuído pouco para a Residência Pedagógica, pois ainda irei iniciar as atividades de planejamento e regência na escola Presidente Roosevelt. Até agora, participei das reuniões e pude acompanhar mais de perto o funcionamento da escola quando participei da Jornada Pedagógica. Ainda, contribuí no planejamento e elaboração de material para os estudantes que iriam prestar o ENEM, eu e a Hélia fizemos juntas um jogo bem simples sobre Ser Humano e Saúde, no qual escolhemos abordar as doenças humanas que mais caiam no ENEM. A Residência pedagógica tem me ensinado e me dado a oportunidade de está, mesmo que virtualmente, dentro de uma escola desenvolvendo atividades mesmo sendo poucas, me ensinam muito. Tenho aprendido com a professora Cintia e tenho aprendido com os estudantes e com meus colegas bolsistas. Além disso, aprendi a lidar melhor com o novo e temporário modelo de ensino, o remoto. O que pude perceber neste ano é que os estudantes estão mais participativos e mais empolgados para este novo ano de aprendizado. Obviamente, ainda haverá dificuldades, mas acredito que conseguiremos lidar melhor com elas, pois sinto que estamos mais preparados.


Residente: Lara Oliveira

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 

O que eu fiz na RP? Bem desde o último compartilhar muitas coisas aconteceram, na escola onde estou tivemos a semana de recuperação onde lecionamos, na semana seguinte veio o recesso de fim de ano. Depois do recesso, participamos dos conselhos de classe, da semana pedagógica da escola e nos preparamos para voltar a rotina de novo. Num contexto geral, nós os bolsistas desenvolvemos um projeto pensando nos alunos que fariam a prova do ENEM, então nós separamos os principais temas da biologia e nos dividimos em duplas para produzir materiais escritos e audiovisuais e assim que estes estavam prontos disponibilizamos por meio das plataformas online. Eu e minha dupla desenvolvemos um material sobre botânica onde procuramos abordar os principais assuntos e conceitos, isto para o material escrito, já para o audiovisual produzimos um vídeo resolvendo questões contextualizadas e tivemos convidado um professor da rede pública, este vídeo foi disponibilizado no canal do LEBIO no youtube. Ainda sobre a preparação para o ENEM durante a semana de aulões da escola, eu e minha dupla demos uma regência, resolvemos questões sobre biologia celular, de todas as experiências que eu tive na RP essa não foi muito legal. Na semana passada voltaram às aulas e tive minha primeira regência em uma turma do turno da noite e foi bem legal eles participaram, alguns falaram um pouco das dificuldades enfrentadas durante o ano letivo passado, disseram também o que esperam deste ano e foi uma conversa agradável. Esta semana terá a primeira aula de fato, estou um pouco nervosa, mas com boas expectativas em relação a isso. O que a RP fez em mim? Me fez questionar, refletir e ressignificar minha escolha como profissão. Tenho minhas inseguranças, medos e essa experiência na Residência Pedagógica está me proporcionando trabalhar nisso, não é algo fácil quando se é ansiosa, mas aos poucos creio que será possível. Então penso que a RP me fez mudar minhas expectativas, além de está me ajudado a trabalhar minhas inseguranças, medos.


Residente:  Josy do Carmo Assunção

Escola: EEEP Presidente Roosevelt

Satisfação e alegria é o que sinto ao compor o grupo de estudantes em formação da Residência Pedagógica. Comecei a participar desde outubro/2020 e tenho contribuído com postagens que me são atribuídas na página de divulgação no Instagram, narrativa do que fizemos e material para ajudar os estudantes no e nem. E de maneira mais direta acompanhando as aulas dos alunos do ensino médio da escola Presidente Roosevelt. Tive a oportunidade de participar das reuniões da gestão e poder ouvir parcialmente a realidade dos professores e os mecanismos usados pelos mesmos para viabilizar a melhor forma de atender os estudantes diante de uma pandemia. Estou contente com a oportunidade que terei posteriormente de poder praticar a regência, o desejo que tinha era em forma presencial porém diante da realidade que estamos vivendo, as aulas seguem de maneira remota. E não interfere em minha satisfação e alegria de poder contribuir com a construção do conhecimento. Participar do grupo integrado onde temos palestras sobre aulas remotas no canal do youtube tem enriquecido minha maneira de entender e como lidar com as realidades individuais que vivenciarei diante de uma regência remota Estarei disposta a dar o meu melhor e aprender com aqueles que já tem uma experiência escolar e também com os próprios alunos.


Residente: Jonathan Alves de Lima

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 


Fiz um tempo de adaptação, observação e anotações, ao longo foi feito planejamento de ação pedagógica, que é o momento de conhecer a realidade da escola, consequentemente, da turma e reconhecer as necessidades dos alunos. Foram feitas várias regências, onde eu compartilhei e mobilizei os conhecimentos que tive, seja na universidade, com as aulas teóricas ou nas reuniões reflexivascom o professora preceptor e professor orientador ou mesmo com conclusões tiradas a partir das observações. As regências são realizadas sempre com metodologias que se adequam à realidade da sociedade, da escola, dos alunos, de forma trazer uma melhoria para o ensino e a aprendizagem, sempre com apoio e diálogo com a preceptora que colocar os seus pontos para um melhor desempenho das atividades. As regências possibilitaram perceber o quanto são diversidade, desafios, histórias de vida da turma e me tocou como algo motivacional para minha formação como futuro professor. A RP contribuiu e contribui para a minha formação pedagógica, promovendo uma oportunidade de vivenciar e desenvolver as práticas, reflexões críticas da minha ação como aluno, bolsista e futuro professor, possibilitando experiências e o contato direto na prática da profissão docente. Então, o programa é visto como uma melhora e crescimento da escola e da melhoria da qualidade de ensino nas estratégias para construir a prática e pela melhora da qualidade e qualificação dos futuros profissionais da educação, já que, o programa visa inserir o licenciando no cotidiano de escolas da rede pública. Foi através da RP que posso neste momento atuar em uma Escola Pública sendo essencial para me descobrir como professor e potencializar minha formação na sala de aula, mesmo que seja de forma remota. Com o PRP consigo ministrar aulas tendo o apoio dos outros bolsistas, da preceptora e do coordenador que dão espaços para me posicionar sobre as atividades que serão realizadas. A RP efetiva relação de afetividade entre nós, as trocas que acontecem com os alunos nas escolas. Na RP me fez ver a sensação de alguns alunos pedir ajuda, sempre agradecer a aula, quando eles falam que aquela aula tinha sido boa, quando participando das atividades e questionando quando não entenderam. Isso nos ensina como ser um professor empático com os alunos.


Residente: Samuel Oliveira de Sousa

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 

Até o momento, embora já faça mais de dois meses que iniciamos os trabalhos, ainda estou me habituando e encaixando as atividades da RP na minha rotina. No início do programa não pude participar de algumas reuniões internas na escola, pois estava trabalhando a serviço do cartório eleitoral de Maranguape, que precisou do empenho de algumas pessoas pra que as eleições acontecessem. Outras vezes, não participei de outras reuniões por esquecimento, principalmente nas quartas-feiras, confesso que o fato de estar em casa e não ter nenhuma disciplina nesse dia, me causa uma certa acomodação. Fora esses aspectos imprudentes da minha parte, posso dizer que contribuí e que ainda contribuo me dedicando à RP. Até o momento, participei de reuniões formativas e informativas, eventos gerais, reuniões internas e aulas. Foi muito interessante, em especial, observar o conselho de classe referente ao ano letivo 2020 e perceber as estratégias que a escola usa para driblar as dificuldades que aumentaram em meio a pandemia e a solidariedade dos gestores nesse momento difícil. Assim como foi e está sendo interessante colaborar nas reuniões de formação com o compartilhamento das minhas narrativas e ouvindo a dos meus colegas. Na escola, tive oportunidade de junto com a Lara, minha dupla, planejar aula nas três séries em 2020, o que foi uma experiência bacana, porém na minha visão foi um pouco difícil, por não haver uma continuidade e acompanhamento da turma. Agora, estamos com uma turma “fixa”, onde vamos lecionar aproximadamente 10 aulas e estou empolgado com isso, já conhecemos os alunos, nos apresentamos e o nosso próximo encontro com eles será sexta-feira (12); Sobre o que a RP fez em mim, acho que ela está me cutucando para ter mais organização e permitindo que na medida do possível, tente colocar em prática o que estudei ao longo de seis semestres de curso, além de complementar minha formação não só com as experiências práticas, mas também com esses momentos de interação entre residentes e professores.



TEMÁTICA

204 DIAS. E AÍ ?


Residente: João Ravelly Alves de Queirós

Escola: EEEP Presidente Roosevelt

A RP começou como um suspiro a um caos de incertezas provocadas pela pandemia da Covid-19. Como quem respira fundo ao sair de uma piscina. Bem, ainda estamos na piscina, porém agora sabendo para que lado está a borda e se segurar. E nesses mais de duzentos dias, vivenciando a todo gás as experiências como residente, atuando no planejamento e na elaboração de aulas e atividades síncronas e assíncronas, compartilhando com o professor orientador e com a professora preceptora toda a parte por trás do “dar aula”, e com os alunos os conhecimentos adquiridos durante a formação e durante os estudos de preparação para a aula. Com todos, compartilhamos as incertezas do período, os medos, temores, vitórias, e que estas somem-se cada vez mais. Ainda não saímos da piscina, mas agora conseguimos respirar, segurar na bordae descansar, com água até o pescoço e com tempo fechado pra chover; mas estamos firmes nessa busca por vivenciar o melhor possível desse período tão conturbado, mas de tamanho aprendizado. Termino com a frase que diz que “mar calmo nunca fez bom marinheiro”, e nesse mar não estamos em grandes transatlânticos equipados com os melhores equipamentos de navegação, estamos todos em caiaques, mas que nos juntamos, compartilhamos os remose chegaremos a um bom destino. 204 de 365 dias, 204 de 546 dias.


Residente: Milena Pereira Brandão

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 


204 dias de RP e eu nem sei dizer o quanto de satisfação há envolvida nisso. Tenho tido dias puxados, ao tentar conciliar a universidade e as aulas, mas passo horas produzindo material didático da maneira mais cuidadosa possível. Sempre busco colocar muitas referências nas aulas e me sinto totalmente recompensada quando os alunos retribuem e se identificam com o que falo. As turmas em que dei aula se mostraram muito participativas. Às terças e sextas me sinto revigorada aula após aula, do ponto de vista que ver os alunos interagindo, elogiando e gostando da aula renova todas minhas energias e melhora até minha autoestima. Todo esse processo me faz lembrar que, apesar das dificuldades, eu amo ensinar e a RP é uma ótima oportunidade, porque me permite ensinar e aprender ao mesmo tempo, com a preceptora, com os alunos e com toda essa situação inusitada que estamos vivendo. Estar ativa durante a pandemia não tem sido fácil, os dias passam muito rápido, as horas de trabalho e estudo se confundem com horários de descanso e quando não há uma rotina tudo se torna cansativo, massante e acaba não sobrando tempo para cuidar de si mesmo. No entanto, percebo que dar aulas tem se tornado um processo cada vez mais fluido que eu sinto que quando beneficio os alunos também estou beneficiando a mim. Tem sido gratificante aprender com todos, conviver com essa realidade de estar, mesmo que virtualmente, imersa no ambiente escolar e contribuir com meus colegas, que inclusive sempre trazem ótimas ideias das quais todos nós nos beneficiamos. Não me restam dúvidas que participar da RP é um importante passo para o meu desenvolvimento profissional. Fui capaz de entender trâmites que vão além do fazer docente e me deparar com pequenos impasses vividos pelos professores da rede pública de Fortaleza. Me vejo cada vez mais próxima da educadora que pretendo ser e a RP tem elevado degraus de competência, paciência e infinitas outras qualidades. Além disso, pude ver a importância do trabalho em equipe, observar organização da gestão da escola, coisa que estou vendo em teoria em disciplinas da faculdade. A aplicabilidade desse projeto é realmente imensa. Espero continuar tendo essas experiências e contribuir bem como todos os envolvidos têm contribuído comigo. Foram 204 dias e uma enxurrada de coisas tem acontecido, com certeza estamos cheios de atividades pra fazer mas a RP tem, não só espaço na nossa agenda, como também tem espaço nos nossos corações. Todo aprendizado que vem sendo gerado aqui vai ser levado para vários locais diferentes e fico muito feliz de saber que haverão tantos alunos sortudos no futuro com esse grupo de profissionais que por aqui passaram.


Residente:  Lívia Guimarães

Escola: EEEP Presidente Roosevelt

Nossa… 204 dias já??? Não parece que esse tempo todo já passou. Mas cada dia que passa eu me sinto mais feliz e realizada de estar na Residência Pedagógica. São tempos muito difíceis que estamos vivendo e contando a minha experiência pessoal tem dias que não quero sair da cama por nada e tenho muito dificuldade de até ver as aulas e tenho pensado muito sobre a graduação e se tenho forças para continuar ela nesse momento… mas dai a cada 15 dias nas terças eu consigo lembrar o porque de eu estar procurando me graduar e no que eu quero trabalhar. Chega às terças eu me sinto animada de novo não só com a graduação mas com a vida em um todo, mesmo me sentindo ansiosa com dar duas aulas seguidas é uma ansiedade boa, diferente daquela que eu sinto quase todo dia e me deixa mal. Nas terças à tarde, por duas horas, eu me esqueço de tudo a minha volta, tudo de difícil que está acontecendo e consigo focar ali em dar um boa aula, em atender os estudantes e depois dessas duas horas eu fico extasiada de felicidade até mesmo quando a aula não sai como planejado, eu ainda me sinto feliz e realizada. A RP pra mim no momento é o que me puxa pra terra de novo e me lembra porque eu quero ser professora, porque eu vou continuar a graduação e por isso cada vez mais quero me esforçar para ser uma Lívia boa de estar na RP, eu reconheço que em momentos eu poderia dar mais mas por outras questões eu não consigo mas eu espero cada vez mais ser essa Lívia digna de estar na RP.


Residente:  Talita Siqueira Cruz

Escola: EEEP Presidente Roosevelt

Foram dias de muitos acontecimentos tanto na RP quanto em âmbito nacional, e creio que seja difícil desconectar uma questão da outra. Na RP uma rotina de produção de aulas, planejamento e construção de atividades, além de reuniões e feedbacks foi estabelecida, já é impossível pensar nos meus afazeres semanais sem pensar diretamente nas atividades para o Presidente Roosevelt, ao passo que também é complicado não acordar todo dia sem ficar com medo, triste ou com raiva das notícias sobre o que vem acontecendo no cenário político e sanitário do Brasil, contudo esses dois assuntos, na minha vida, se interligam. É graças a essa rotina “escolar” (mesmo de forma remota) que eu tenho um dos melhores momentos da minha semana, pois consigo focar em algo produtivo e prazeroso invés de apenas ficar entorpecida pela apatia e pelo desânimo causados pelo isolamento social. E sim, essa rotina escolar dá muito trabalho e me faz perceber, também, o quanto eu ainda tenho a aprender dentro dessa área de ensino, mas é uma vivência que sempre comprova o quão certa é minha escolha em ser professora. Três acontecimentos foram bem marcantes nesse período, o primeiro eu já disse: o estabelecimento da rotina de planejamento e regência das aulas, afinal no início do projeto eu me sentia em um grande limbo sem atividades programadas e bem perdida em relação a como estas se desenvolveriam no futuro próximo. O segundo foi a percepção de como o estudo teórico pedagógico, dentro das disciplinas de formação docente e dentro das próprias formações da RP (tanto as do programa como um todo quanto somente as da RP Biologia), se alinham com a prática de ensino exercida por nós. Pensar que a teoria e que as discussões pedagógicas são completamente abstratas e não se aplicam na realidade escolar é fechar os olhos para uma gama de conhecimentos e reflexões necessárias para a prática docente, e a cada dia sinto isso de modo mais evidente. Já o terceiro acontecimento foi, mais uma vez, a evidenciação de como eu, uma futura docente do ensino básico (espero) preciso aprimorar meu planejamento de aulas, como eu preciso estudar mais, como eu realmente preciso aprender mais para exercer minha futura profissão com êxito e com mais segurança também. Esse processo de formação docente me faz refletir bastante sobre a estudante que eu sou e sobre a importância e a responsabilidade que eu estou assumindo a partir do meu envolvimento com o ensino. Quero ser professora para possibilitar um ensino crítico e reflexivo para os jovens, quero que os estudantes entendam a necessidade dos conhecimentos biológicos para viver nesse mundo e nessa sociedade, quero que a minha prática educacional seja um meio de emancipação dos meus alunos, pois acredito muito na educação como instrumento de transformação e libertação social tal qual Paulo Freire igualmente defendia. E para realizar tudo isso que eu quero, preciso constantemente avaliar como tenho realizado meus estudos e minhas aulas e sempre que possível melhorar minha atuação como estudante e como bolsista na RP.



Residente:  Caio T Silveira

Escola: EEEP Presidente Roosevelt


Sério, 204 dias? Foi o que eu pensei quando vi o tema da narrativa. Não imaginava que já havia se passado tantos dias, mas o tempo tem andado meio estranho ultimamente! Tendo passado rápido ou devagar, a verdade é que a RP vem sendo uma ocupação e tanto durante esta quarentena, não no sentido de ser muito trabalho, mas por ser algo que faço com agrado, pois apesar do ensino remoto ter modificado muito do que era a educação presencial e ter ocultado muitas de suas dimensões, inclusive algumas das  mais empolgantes, a educação continua sendo um campo de estudo e aprendizado que me traz grande entusiasmo. Após finalizarmos o período de observação, agora estamos no momento de pôr em prática o que temos aprendido, atuando como professores, ministrando aulas virtuais, pois é, as temidas aulas virtuais! Hoje, talvez não mais tão temidas assim. Essas aulas têm sido um bom laboratório para mim (e provavelmente para meus colegas bolsistas também), pois podemos observar nossas próprias atuações e as de nossos companheiros, e assim ir entendendo o que fazer, o que não fazer, como fazer, como não fazer e etc…  No entanto, apesar das respostas que podemos obter a partir de nossas práticas o que me surge ao final de cada aula é um sentimento de inquietação e vários questionamentos, relacionados principalmente ao aprendizado, à abordagem dos conteúdos, às técnicas que utilizei, à participação dos alunos e outros. Questionamentos que podem ser potenciais formadores de novas ideias, por meio de uma reflexão capaz de desconstruir e reconstruir conceitos que tenho já estabelecidos. 


Residente: DANIEL ESSES NOBRE

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 


São 204 dias de RP e de muitas atividades realizadas. Ainda no ano passado, lembro de utilizar os materiais da profa. Ariana para montar meus materiais, junto do Ian. Era bem interessante ver o quão resumido precisava ser o material para caber numa aula de 35 minutos (que, tirando o tempo de espera dos alunos, dá 30 minutos ou menos). Era bem desafiador, por exemplo, montar uma aula de revisão de vírus e falar tudo sobre vírus num tempo que não era nem os 50 minutos “normais” do presencial. O ano de 2021 já se iniciou com mais um feito: a revista Ecologia no Enem, feita por mim e pelo Lucas. Foi muito divertido pesquisar sobre algo que gosto muito (os filmes da Disney) e tirar exemplos de relações ecológicas lá contidas. E é muito gratificante saber que trabalhos como esse podem ser divertidos e podem chamar atenção e (talvez) trazer diversão a quem lê, por ser algo tão visível e que passa despercebido.Com o início do ano letivo, não chegamos de surpresa na escola, mas começamos nosvinculando às novas turmas e aos novos e velhos alunos. Agora sem utilizar tanto o material da profa. Ariana como base, mas montando meus próprios materiais, a partir de leituras epesquisas. E isso é muito complicado (principalmente quando se tem que explicar genética e cruzamentos). Mas é importante que eu, como professor, perceba o que dá certo e o que não dá, o que é legal e interessante e o que não é, para tentar aproximar ao máximo o conteúdo dosestudantes. As dificuldades para fazer tudo isso dar certo são imensas. Dar aulas num computador, onde, querendo ou não, por tempo, preparo e participação, a diversidade metodológica acaba diminuindo, saber se o aluno está ou não ali, se está ou não prestando atenção ou entendendo. Porém, mesmo com todas as adversidades, é muito importante saber que estamos tentando dar o nosso melhor no que estamos fazendo, desde a criação de materiais até o ato de ministrar aulas. E que, dessa forma, estamos fazendo a RP dar certo e fizemos 204 dias de muito trabalho, dedicação e aprendizado para nossa formação.


Residente: José Abraão Rodrigues Coelho

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 


Esta narrativa vem a ser um registro, mas, também, um desabafo. Atualmente me encontro passando por alguns sufocos, tanto familiares quanto acadêmicos, mas o maior problema é o burnout que estou sofrendo há alguns dias com a hiperlotação de atividade de fim de semestre e a falta de empatia de diversos professores em um momento tão complicado e até desesperador... A RP tem sido de extremo proveito e de forma alguma tem sido o motivo da minha exaustão, mas com a quantidade excessiva de atividades e meios de avaliação que os professores têm, literalmente, jogado em cima dos estudantes, sinto que me faltam momentos de lazer e relaxamento, pois minha cabeça tem explodido com o excesso de deveres e obrigações. Falando mais profundamente sobre a RP... Tenho estado feliz com o resultado que temos alcançado durante as aulas e o prazer de estar em “sala de aula”. Há algumas semanas tivemos a oportunidade de produzir as provas e o material de revisão para os alunos e esta foi um uma ótima oportunidade de praticar a elaboração de questões e pensar o que realmente queremos avaliar, já que esta questão (avaliação) é, de certa forma, bem problemática, já que alunos não são número e provas não atestam conhecimento, então este também foi um momento de muita reflexão. Então são 204 dias... Se estou cansado? Sim... Mas felizmente o “cotidiano” de professor não é o que tem me dado essa exaustão. Continuo feliz em poder exercer, mesmo que de forma simplória, a minha área de formação que tenho felicidade em poder atuar.


Residente:  ANA ERIKA MARTINS FERNANDES

Escola: EEEP Presidente Roosevelt


Como já relatado nas narrativas anteriores, no início das atividades da Residência Pedagógica, nós que somos responsáveis pelas atividades na escola Presidente Roosevelt, tínhamos poucas ações na instituição, mas agora já estamos bem estabelecidos realizando nossas atividades todas as semanas juntamente com a professora Cíntia. No momento, as atividades que estou desenvolvendo são de elaboração e regência das aulas para o 1° ano na turma de Redes de Computadores e 2° ano na turma de Edificações. Está sendo muito bom praticar a elaboração das aulas, também está sendo enriquecedor os trabalhos em grupos que estamos realizando, pois tenho aprendido bastante com os colegas bolsistas. Além disso, temos reuniões todas às quartas - feiras com a Cíntia, onde nós planejamos como será a semana síncrona e assíncrona das turmas na disciplina de biologia. É nesse momento que compartilhamos ideias de atividades a serem desenvolvidas, que escutamos as opiniões uns dos outros e onde nós dividimos as tarefas na qual cada dupla ou trio ficará responsável. Nesta semana, fiquei muito doente e não pude fazer a regência no 2° ano de Edificações, mas pude contar com a ajuda dos meus colegas Caio e Josy para que eu pudesse descansar e me recuperar, então, gostaria de agradecê-los pelo companheirismo e empatia. Também não pude participar das reuniões de quarta 24/03/2021 pelo mesmo motivo, mas meu colega Klevisson me repassou todas as informações importantes, gostaria também de agradecê-lo pela preocupação e empatia. Por fim, gostaria de dizer que está sendo muito importante para mim as vivências na escola Presidente Roosevelt, pois tenho aprendido muito, me sinto mais presente na escola, mesmo as atividades sendo virtuais. O trabalho em grupo tem sido enriquecedor para mim, me sinto feliz nessa forma de trabalhar, me sinto apoiada, pois tem sido necessário esse companheirismo nesse momento atípico que estamos vivendo.



Residente:  Klevisson Martins

Escola: EEEP Presidente Roosevelt



204 dias de atividades no Programa de Residência Pedagógica e, certamente, a ficha não caiu. Como passou tão rápido? Bom, acredito que a dinâmica imposta pelo novo modelo de ensino durante essa pandemia explica parte dessa sensação. Desde o início do ano letivo da escola de ensino profissionalizante Presidente Roosevelt fomos incubidos a ministrar aulas de biologia nos três níveis do ensino médio, separando-nos em duplas ou trios. Mantivemos o padrão de aulas síncronas e atividades assíncronas em alternância semanal, e todo o material utilizado em ambos os momentos foram produzidos por nós, residentes, sob supervisão. Considero essa dinâmica rotacional bastante confortável, tendo em vista a possibilidade de conciliar as atividades do programa com as demais obrigações acadêmicas. Contudo, devido às dificuldades e contratempos inerentes desse modelo de ensino, percebemos que o contato com os estudantes do ensino básico deu-se de modo muito acelerado, visto que corremos contra o tempo para trabalhar os vários conteúdos de maneira minimamente satisfatória. Em muitos momentos me vi em uma situação em que precisava abarcar o máximo de conteúdos de uma área específica em apenas uma aula de 50 minutos. Ensinar botânica, por exemplo, atento às minúcias e às subdivisões dessa área de conhecimento, foi uma tarefa complexa já que tivemos apenas um encontro síncrono para o processo.. Felizmente os materiais assíncronos nos auxiliaram nessa tarefa. Com isso, fica bastante difícil criar relações de proximidade e intimidade com os estudantes, pois isso se tornaria dispendioso; seria abdicar de um tempo que sequer dispomos. Levando em conta essa situação, tentamos ao máximo estimular a participação dos educandos durante os encontros, ora através de questionamentos sobre o conteúdo e/ou conhecimento de mundo, ora por atividades propostas nos slides das apresentações. Dessa forma, visando uma aula que forneça maior dinamicidade, conseguimos nos “enturmar” com os adolescentes ao passo que eles aprendem com um grupo de “tios” e “tias” não tão distantes da realidade deles assim. E cada encontro vem sendo gratificante; Considerando a estruturação do ano letivo da escola, os educandos precisam ter muita autonomia sobre seus estudos conforme cada disciplina, tendo em vista as semanas dedicadas às atividades assíncronas em que, no que se refere à biologia, nós, residentes, não temos contato com eles. Logo, tentamos ao máximo elaborar atividades que facilitem a compreensão dos conteúdos, favorecendo a autonomia e despertando maior interesse sobre os objetos de estudo. Por fim, esperamos contribuir ainda mais para a construção do conhecimento dos estudantes, dando suporte e apoio durante esse período tão difícil e caótico de pandemia. Embora os enfrentamentos, por vezes, cruéis da pandemia, a educação resiste; e que os 204 dias vividos tornem-se 540 da melhor forma possível.



Residente: Jonathan Alves de Lima

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 


Ao longo desses 204 dias tive muito contato com a sala de aula mesmo de forma remota, o que me levou a ter outro olhar para com a escola, para com os alunos e suas respectivas realidades. Participar da RP é uma oportunidade que está sendo enriquecedora e inesquecível experiência, o contato contínuo nas reuniões, com os outros bolsistas, sala de aula e com os professores e com os próprios alunos da escola fez com eu cresça e continue crescendo como pessoa e também como um futuro professor sendo que ainda sou estudante de graduação. A RP está me proporcionando vivências únicas ainda no meu processo de formação, levando a lidar com situações reais do contexto escolar e me preparando mais ainda para meu futuro profissional. A todo momento vão surgindo desafios, mas junto com esses desafios estou adquirindo muitos conhecimentos. Desafios estes que exigem empatia, cuidado e respeito para poder lidar com as adversidades da melhor forma, levando a aprender com isso, até mesmo a praticar mais vezes a nossa empatia para com o próximo, exercitar a minha sensibilidade e afetividade ao tentar compreender a realidade/cotidiano diferentes dos alunos, que partem de uma perspectiva bem diferente da minha, exigindo cuidado da parte do professor. Sendo uns dos papéis do professor estimular sempre uma reflexão crítica sobre o mundo e a existência de formas e perspectivas diferentes, respeitando a peculiaridade de cada um dos seres. Residência pedagógica é somática Soma ao meu ser pessoal e profissional. Soma os dias, 204 e aí? 204 de muito ensino 204 de muita empatia 204 de muito aprendizado 204 de muita afetividade 204 de muita colaboração E 204 do que eu quero realmente ser, professor.


Residente: Yvana Patrícia da Silva Barros

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 


Dias e mais dias se passaram, e agora completa cerca de 200 dias que estou na Residência Pedagógica e com esse pensamento, vários questionamentos são formulados na minha cabeça, onde o principal é: Será que estou alcançando meus objetivos traçados lá no comecinho dessa trajetória? Relembrando tudo o que foi realizado nesses dias, sinto que muito progresso já foi feito. Reuniões, planejamentos, criação de slides e de conteúdos para o ENEM e as próprias aulas, me dão o sentimento de que esse tempo foi muito proveitoso e o que virá pela frente também será. Relembrando um pouco do que foi vivido na escola Antonieta Siqueira, sobre as aulas que ministrei, lembro como me sentia insegura e tímida diante da câmera. Hoje, ainda sinto um nervosismo antes das aulas, mas é algo que já é bem mais controlado, mas ainda assim, é um processo que ainda preciso me dedicar e trabalhar mais. O aprendizado tem sido enorme com a residência, cada vez mais consigo entender melhor os alunos, suas pendências, as singularidades entre turmas integrais e turmas noturnas, como interagir como esses alunos e como adaptar as aulas para públicos distintos. Com isso, chego à conclusão de que esse tempo foi muito proveitoso e que toda a experiencia que tive na residência irá agregar muito na minha formação como professora.



Residente: Lucas Vinícius

Escola: EEMTI Antonieta Siqueira 


Quando decidir ingressar na residência eu já tinha em mente que eu estaria na linha de frente da área da educação, mesmo já tendo algum tipo de experiência no ambiente escola através do PIBID a quão me ajudou muito a compreender as dificuldades que o ambiente escolar enfrenta diariamente. Na residência as variáveis são outras, temos que nos preocupar com toda a questão metodológica de como iremos realizar nossas aulas e ao mesmo tempo já ter aquele contato próximo com a turma e perceber todas as dificuldades que os alunos enfrentam e também por parte do corpo docente nas reuniões de planejamento. A professora Ariana é a principal agente desse nosso aprendizado em mostrar de maneira verdadeira como funciona o dia a dia da escola e constantemente realizando feedback de nossas ações e reflexões que podemos tirar desse momentos para crescimento pessoal e profissional. Já se passaram mais de 204 dias e ainda me sinto tão motivado quanto no primeiro dia de atividades, mesmo estando ciente das diversidades de dificuldades que nós estamos passando para dar o melhor para o nossos alunos, eu me alegro em ver que a cada semana que passa eu vejo um empenho cada vez maior dos residentes, as estratégias metodológicas sendo aperfeiçoadas, os materiais de aula estando mais e mais didático e claro a união e franqueza entre os nossos residentes em sugerir quando for preciso e colocar observações para o crescimento mútuo de todos.




Residente: Maria de Sousa C e Castro.

Escola: EEEP Presidente Roosevelt



Bom, a começar falando que é uma sensação de que passou rápido demais e muita coisa já aconteceu, muito conhecimento foi compartilhado e principalmente adquirido. É interessante ver como a educação vai se adaptando ou pelo menos tentando se adaptar às adversidades, mesmo que aos trancos e barrancos, mas sempre resistindo.  Lembrando do início - até antes de chegar às escolas - com o cenário muito incerto e comparando ao hoje, que, apesar do norte quase estabelecido, a complexidade ainda é um pouco assustadora. Mas não canso de dizer o quanto é enriquecedor e importante  participar do projeto e observar o meu crescimento como futura professora e bióloga, ainda que não seja como eu quero e/ou espero.  E fazendo uma ressalva aos painéis formativos, em especial ao último sobre educação antirracista, como é bom enxergar as possibilidades, além de ressaltar também as reuniões formativas do grupo, na qual a última foi sobre o filme A educação está proibida e me fez refletir bastante em pontos que eu até já tinha enxergado na minha realidade, porém não sabia como expressar. Dito isso e com esses mais de 200 dias vivenciados, eu percebo que fiz a escolha certa ao escolher a RP.


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